Arcos Primavera
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Quatro Estações em Arcos de Valdevez
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NATURALMENTE FASCINANTE
Tradições, sol, ar puro, montanhas, recortes idílicos da paisagem, águas límpidas e o PNPG em flor, fazem desta altura do ano uma das mais bonitas para desfrutar do melhor que a natureza tem para oferecer.
- Parque Nacional da Peneda-Gerês
Na primavera o Parque Nacional da Peneda-Gerês torna-se um verdadeiro espetáculo de cores e aromas. Com a chegada desta estação, a vegetação exuberante toma conta da paisagem, com uma variedade de flores e folhagens em tons vibrantes de verde, amarelo, rosa e roxo.
Os riachos e as cachoeiras, alimentados pelas chuvas da primavera, estão cheios com águas cristalinas, que criam um som relaxante e agradável ao ouvido.
A paisagem montanhosa do parque oferece vistas deslumbrantes, com montanhas, vales e planaltos espalhados por todo o território, sem esquecer as aldeias tradicionais de pedra, com as suas ruas estreitas e casas típicas, que salpicam a paisagem e lhe conferem um charme especial.
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Ecovia do Vez
A Ecovia do Vez com os seus 34km é um percurso agradável que pode ser feito durante todo o ano, mas na primavera tem um especial encanto, quando a natureza começa a florescer nas margens embebecidas pelo rio Vez ainda abundante e generoso com águas frescas e cristalinas.
Para além de uma agradável caminhada, a ecovia oferece uma viagem imersiva numa biodiversidade única que é possível observar nos imensos pontos de observação que pode encontrar ao longo de todo percurso e que compõem o Museu da Água ao Ar Livre do Rio Vez, considerado um dos rios mais limpos da Europa.
Ao longo da ecovia, pode ainda encontrar áreas de descanso e lazer, onde podem apreciar a vista, relaxar e até mesmo fazer um piquenique. Há também alguns pontos de interesse cultural, como moinhos e igrejas, que podem ser visitados ao longo do caminho, sem esquecer a aldeia de Sistelo, uma das 7 maravilhas de Portugal onde termina o percurso.
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Parque Biológico da Porta do Mezio
Com apenas um ano de existência, este parque biológico promete dar que falar. São centenas de espécies protegidas e únicas que representam não só a biodiversidade do Parque Nacional da Peneda-Gerês como um pouco a de todo o país.
Muito mais do que um projeto de preservação de espécies este é um local de educação e consciencialização ambiental. São 7,5 hectares onde os animais, vindos de outros centros de acolhimento, e que não apresentam condições de voltar à vida selvagem podem encontrar um local para ficar.
Para além da fauna, na Porta do Mezio pode encontrar mais de 50 espécies de vegetais que representam toda a flora que compõem a paisagem do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
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Fortes do Extremo
Arcos de Valdevez teve um papel fundamental na defesa do Alto Minho durante a Guerra da Restauração (1640-1668), sendo o conjunto dos Fortes do Extremo o legado físico inequívoco da importância geoestratégica deste território.
Compostos pelo Forte de Bragandelo e pelo Forte da Pereira, hoje parcialmente destruído, estão colocados lado a lado e a sua localização assegurava a proteção da passagem natural da Portela do Extremo, de Norte para Sul.
O Forte de Bragandelo, um dos mais bem conservados da Península Ibérica, apresenta ainda a grande maioria dos seus elementos visíveis e visitáveis. Implantado à altitude de 523 metros em posição dominante sobre a Portela do Vez, teria por base um polígono quadrado e quatro baluartes pentagonais nas esquinas. É rodeado por um profundo fosso escavado na rocha, parcialmente aterrado com os derrubes da estrutura do forte e talude.
Sistelo
Conhecida como “o pequeno Tibete português”, tem nos seus fabulosos socalcos uma marca identitária única em todo o país; moldados durante centenas de anos pela intervenção humana, são o ex-líbris da povoação e verdadeiros símbolos do convívio secular entre Homem e Natureza, criando uma paisagem de características e únicas.
Retendo a terra, conduzindo as águas por um sistema específico de regadio e criando verdadeiras “escadas” de acesso vertical, os socalcos de Sistelo representam a forma inteligente e eco sustentada de obter provento agrícola e pecuário, sendo palco para criação das conhecidas raças autóctones de vacas Cachena e Barrosâ.
A zona central da povoação guarda igualmente uma forte memória dos ritmos de então, com um núcleo de espigueiros, uma fonte e casario típico, para além da singular e misteriosa Casa do Castelo de Sistelo, edificada nos meados do século XIX. A excecionalidade e elevado valor patrimonial de Sistelo conduziram a um processo de classificação “Paisagem Cultural”, na forma de Monumento Nacional/ Sítio de Interesse Nacional, a primeira do seu género em Portugal, abrangendo os lugares de Igreja, Padrão e Porta Cova.